O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a empresa Meta, dona do Instagram, preserve o conteúdo de uma conta na rede social atribuída a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). No despacho, o ministro ainda deu 24h para o compartilhamento dos dados do perfil.
Moraes pediu à Meta as seguintes informações:
- Todos os dados cadastrais, incluindo o responsável, o email e o número de telefone celular e eventuais outros dados cadastrados no respectivo login de usuário;
- a informação se existem outros logins vinculados e se foram acessados por meio de navegadores de internet em notebooks ou computadores; e
- todas as mensagens enviadas e recebidas no período de 1º/5/2023 até 13/6/2025.
A decisão de Moraes vem após uma reportagem da revista Veja afirmar que Cid mentiu ao depor ao STF. Segundo a revista, Cid usou uma conta de rede social com o nome “Gabriela R” para trocar mensagens sobre as oitivas que prestou à Polícia Federal no âmbito da delação.
O problema é que as mensagens teriam sido trocadas entre 29 de janeiro e 8 de março de 2024, quando o ex-ajudante de ordens estava impedido pelo STF de usar as redes para falar sobre o processo. As mensagens às quais o semanário teve acesso indicam que era Cid quem usava a conta com o nome de Gabriela.
Por:Carta Capital