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Auditoria do TCE-AM Revela superlotação no 28 de Agosto

A primeira fiscalização presencial do Blitz TCE, programa do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) para apuração de denúncias em curto prazo, foi realizada na manhã desta quinta-feira (08/02/2024), no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, localizado na Zona Centro-Sul de Manaus. Foram constatados problemas do hospital com relação ao pronto atendimento, como demora e dificuldade em conseguir quartos devido à grande quantidade de pacientes.

Infraestrutura Hospitalar Sob Análise

Ao menos 12 auditores técnicos de controle externo da Corte de Contas estiveram na unidade hospitalar para apurar denúncias recebidas. Entre os principais aspectos analisados pelo Blitz TCE no hospital está a infraestrutura, com registros fotográficos das salas de espera e de internação, salas de cirurgia, UTIs, banheiros e tanques criogênicos, assim como a ambientação, climatização e a existência de insumos hospitalares nas enfermarias e UTIs do hospital.

Esforços para Melhoria

“A primeira coisa que a gente vê no hospital é que ele está sobrecarregado de pacientes. O que a gente percebe é um esforço muito grande dos funcionários para que o hospital funcione. Agora, esse esforço precisa de condições materiais e é justamente nisso que o TCE pretende contribuir, acompanhando a qualidade, o emprego e a regularidade do gasto público empregado no hospital”, explicou o coordenador do programa e secretário de inteligência do TCE-AM, Sérgio Fontes.

Alerta Sobre Problemas Preexistentes

Na última sexta-feira (02/02/2024), durante encontro na sede do MPAM para debater a crise no Hospital 28 de Agosto, Sérgio Chalub, Diretor da empresa de serviços de saúde Manaus Diagnosticos Medicos (MADIM), que presta serviços no local, já havia alertado para uma série de problemas.

Durante a reunião, a empresa MADIM apontou a falta de pagamento dos profissionais médicos e técnicos das empresas terceirizadas que atuam na unidade de saúde. MADIM, destacou a irregularidade nos pagamentos, ressaltando que, mesmo após um acordo feito pela Casa Civil com a cooperativa médica, os profissionais continuam enfrentando dificuldades devido à escassez de insumos básicos.

“A audiência foi realizada para tomarmos conhecimento da existência de alguma tratativa entre o Estado e a empresa prestadora de serviço, para que o setor volte a funcionar em sua plenitude. Marcamos um novo encontro com a Secretaria de Saúde, Secretaria da Fazenda e o Fundo Estadual de Saúde, para que todos os responsáveis sentem à mesa e justifiquem qual ação proposta para sanar essa paralisação,” afirmou Luissandra Chíxaro de Menezes, Promotora de Justiça.

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