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sexta-feira, 18 abril, 2025
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Alvo de representação na PGR, deputado pede desculpas por desejar a morte de Lula

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Depois de ser alvo de representações na Polícia Federal, no Conselho de Ética da Câmara e na Procuradoria-Geral da República, o deputado Gilvan da Federal, do PL do Espírito Santo, disse nesta quarta-feira 9 ter exagerado ao desejar a morte do presidente Lula (PT) e pediu desculpas pelas declarações.

“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o nosso País”, afirmou o parlamentar.

Um dia antes, na terça-feira, Gilvan disse desejar a morte do petista ao defender um projeto de lei, relatado por ele na Comissão de Segurança Pública, que veta o armamento para integrantes da guarda presidencial. O texto foi aprovado por 15 votos favoráveis, oito contrários e uma abstenção. A proposta segue para análise da Comissão de Administração e Serviço Público.

“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu”, declarou o bolsonarista, em fala que desencadeou reações de parlamentares. Horas após a declaração, a Advocacia-Geral da União pediu à PF que instaure um inquérito contra o deputado para verificar se as afirmações estão resguardadas pela imunidade parlamentar.

Nesta quarta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e seu colega Kiko Celeguim (SP) acionaram a PGR alegando ter visto indícios de apologia ao homicídio nas declarações. A dupla diz considerar que o ataque “extrapola qualquer crítica política legítima” e não está abarcado pelo direito à liberdade de expressão.

Um dos principais líderes da direita no Congresso, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou como “absurda” a declaração do correligionário, mas disse que o episódio não é passível de punição. “Não é uma postura que se espera de um parlamentar que está ali pra discutir as coisas sérias do Brasil”, considerou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.



Por:Carta Capital

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