Desde junho, a CPI das ONGs no Senado tem sido marcada por declarações infundadas do seu presidente, o senador bolsonarista Plínio Valério (PSDB-AM). Ele alega irregularidades nas atuações dessas organizações na Amazônia, mas não apresentou provas. Neste texto, abordaremos as declarações do senador e a desinformação durante a investigação.
Desinformação sobre demarcação de Terras Indígenas
O senador Plínio Valério afirma que o processo de demarcação de Terras Indígenas é uma “ficção” e acusa antropólogos de criar laudos falsos para demarcações indevidas. Porém, especialistas explicam que o processo é regulamentado por leis específicas e coordenado por equipe técnica da Funai.
Desinformação sobre clima e meio ambiente
O senador também propaga desinformação sobre aquecimento global e saúde pública. Ele nega evidências de mudanças climáticas na Amazônia e critica publicações que alertam sobre riscos do desmatamento e aquecimento global na região.
O que dizem os especialistas
Representantes de ONGs, antropólogos, pesquisadores, integrantes do governo e ex-ministros serão ouvidos pela CPI. O objetivo é investigar repasses de verbas para organizações que atuam na Amazônia. Porém, o foco tem sido desviado pela disseminação de desinformação.
Conclusão
A CPI das ONGs deve conduzir investigações com informações verídicas e transparentes sobre a atuação na Amazônia. O debate deve ser responsável, visando proteger o meio ambiente e os direitos dos povos indígenas, bem como o interesse público.