Na madrugada desta terça-feira (18/3), horário local, ou noite de segunda-feira (17/3) no Brasil, as Forças de Defesa de Israel realizaram intensos ataques contra a Faixa de Gaza. Esta foi a primeira grande ofensiva desde o cessar-fogo firmado com o Hamas em janeiro deste ano.
Os bombardeios atingiram diversos pontos, da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os ataques resultaram em pelo menos 413 mortos e mais de 660 feridos, conforme informado pelo jornal The Guardian.
O governo de Israel declarou que o objetivo dos ataques era atingir lideranças do Hamas e destruir infraestrutura estratégica do grupo, classificado como organização terrorista por Israel e outros países. A operação contou com a colaboração da Agência de Segurança de Israel.
A ofensiva foi ordenada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após o Hamas rejeitar negociações para libertação de reféns mantidos em Gaza.
Acusações Informações iniciais apontam que o primeiro-ministro e o vice-ministro das Relações Exteriores do governo do Hamas foram mortos durante os ataques aéreos. O líder do Hamas, Ezzat al-Rishq, afirmou que os bombardeios representam uma “sentença de morte” para os reféns israelenses remanescentes.
Dos 59 reféns que ainda estariam presos em Gaza, acredita-se que menos da metade esteja viva.
A escalada no conflito levou Israel a aumentar as restrições nas comunidades próximas à fronteira com a Faixa de Gaza. Como medida de segurança, escolas nas áreas afetadas suspenderam as aulas.
