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FAB Oculta Dados de Voos ilegais na Amazônia

A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém um banco de dados sobre voos ilegais na Amazônia, conforme revelado por documento obtido pelo site UOL. Contudo, a instituição admite não compartilhar essas informações com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), prejudicando investigações sobre o crime organizado.

Voos Ilegais: A Reserva de Dados da Aeronáutica

A FAB cataloga voos ilegais na região amazônica, mas nega o compartilhamento dessas informações com instituições-chave como a Polícia Federal e o MPF.

Pedido Ignorado: Solicitações da PF Desconsideradas

A FAB ignorou pedidos recentes da PF para acessar dados sobre voos ilegais, comprometendo operações em áreas afetadas por garimpos ilegais, como terras Yanomamis.

Voos Ilegais e Crimes: Uma Conexão Prejudicada

Voos ilegais, frequentemente associados a crimes ambientais, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, são negligenciados no compartilhamento de informações, prejudicando o combate ao crime.

A Surpreendente Revelação da FAB

Investigadores expressam surpresa com a existência do banco de dados interno da FAB, questionando a falta de compartilhamento dessas informações valiosas com outros órgãos de segurança.

Desafios e Críticas: A Falta de Cooperação

A falta de cooperação da Aeronáutica vai contra o Plano Nacional de Inteligência, que preconiza o compartilhamento de dados para combater o crime organizado de forma mais efetiva.

Voos Ilegais na Amazônia: Crime ou Não?

Enquanto a FAB não considera todos os voos ilegais como sinônimos de crime, a PF e o MPF argumentam que essas atividades estão diretamente ligadas a práticas criminosas.

Avaliação Crítica: A Fragilidade do Controle

Para procuradores como Alexandre Aparizzi, que atua na divisa do MS com o Paraguai, a ação da FAB nas fronteiras é “muito frágil”, comprometendo o combate ao crime organizado na região amazônica.

Respostas Insuficientes: FAB Não Esclarece Critérios de Ação

Questionada sobre seus critérios para agir imediatamente ou armazenar informações, a FAB não forneceu respostas, levantando dúvidas sobre a eficácia de seu sistema de defesa aeroespacial.

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