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Deslizamento em Beruri: Dois Mortos e Três Desaparecidos

No início da noite de sábado (30/09/2023), um deslizamento de terra atingiu a comunidade de Arumã, localizada a 173 quilômetros de Manaus, resultando em duas vítimas fatais e deixando outras três pessoas desaparecidas até o momento. Além disso, equipes de saúde atenderam cerca de dez indivíduos feridos, a maioria apresentando quadros de crise hipertensiva, e uma pessoa com suspeita de fratura. A tragédia causou a destruição de aproximadamente quarenta casas na região.

Tragédia em Beruri

O segundo corpo encontrado pertence a uma vítima do sexo feminino, somando-se à morte de uma criança já confirmada no domingo (1º). Até o momento, três pessoas continuam desaparecidas, enquanto aproximadamente 300 moradores da comunidade permanecem desabrigados.

Resposta Rápida do Governo

O governador Wilson Lima determinou que os órgãos estaduais prestassem todo o suporte necessário ao município de Beruri. Uma equipe composta por policiais militares e agentes da Defesa Civil estadual, que atuam em Beruri, deslocou-se para o local no sábado à noite para iniciar os atendimentos às pessoas afetadas.

Devido a questões logísticas que impossibilitam o pouso de aeronaves durante a noite em Beruri, uma segunda equipe, composta por membros do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Instituto Médico Legal (IML) e servidores de diversas secretarias estaduais, incluindo a Secretaria de Saúde, está a caminho do município para prestar a assistência necessária.

Alertas Anteriores sobre o Risco

Desde 2014, relatórios da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), o Serviço Geológico do Brasil, alertavam sobre o risco de acidentes naturais em Beruri. Técnicos do CPRM explicam que o fenômeno das “terras caídas” ocorreu na região, causando erosão e levando ao deslizamento do terreno. O relatório apontava um alto risco de desabamento e soterramento em áreas próximas ao talude.

Apesar desses alertas, não houve uma resposta adequada das autoridades responsáveis à época. O governo do Amazonas e a Defesa Civil do estado foram questionados sobre os relatórios, mas até o fechamento desta matéria, não haviam fornecido resposta.

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