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sábado, 7 junho, 2025
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Anvisa determina recolhimento de whey protein da Piracanjuba

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Nesta quinta-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o lote 23224 do Whey Protein Suplemento Alimentar em Pó, sabor chocolate, da marca Piracanjuba, seja recolhido das prateleiras.

Embalagem do whey da Piracanjuba
Apenas um lote foi afetado (Imagem: Reprodução)

Segundo a instituição, o lote teve resultado insatisfatório na contagem de Staphylococcus aureus (bactéria que causa inúmeras infecções).

Por que a Anvisa suspendeu o whey da Piracanjuba?

  • A suspensão ocorreu porque testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal acusou contagem irregular de Staphylococcus aureus na amostra;
  • O Staphylococcus aureus, quando presente em níveis elevados nos alimentos, é um risco à saúde;
  • Ele pode criar toxinas responsáveis por intoxicação alimentar, causando náuseas, vômitos, cólicas e diarreia.
Staphylococcus aureus
Staphylococcus aureus pode causar várias infecções (Imagem: imagem: Scientific Animations/Wikimedia Commons)

Leia mais:

E se eu tiver comprado o whey desse lote?

A Anvisa orienta a todos os que compraram especificamente este whey deste lote, que entre em contato com a Piracanjuba para saber como devolvê-lo ou substituí-lo. O número do lote está disponível na embalagem.

O que diz a Piracanjuba

O Olhar Digital entrou em contato com a Piracanjuba, que enviou a seguinte nota:

“Em vista da medida tomada pela Anvisa em relação ao Whey em Pó Piracanjuba, a empresa esclarece que possui laudo atestando a regularidade e a conformidade do produto emitido por laboratórios credenciados pela própria agência sanitária. A companhia informa que tomará as providências cabíveis para a resolução do tema.”

Fachada da Anvisa
Anvisa detectou nível anormal de bactéria no produto (Imagem: Reprodução)

Anvisa proíbe venda de três marcas de ‘café fake’ após encontrar toxina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu três marcas de “café fake” de fabricarem e venderem “pó para preparo de bebida sabor café”. Além disso, proibiu propagandas dos produtos citados.

As marcas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial. A decisão foi tomada após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria para consumo humano.

Agora, todos os lotes esses produtos deverão ser recolhidos. E os já adquiridos precisam ser descartados.

Toxina encontrada em ‘café fake’ ocorre em grãos mal armazenados ou secos

  • A ocratoxina é uma micotoxina nefrotóxica e nefrocarcinogênica produzida por fungos, especialmente dos gêneros Aspergillus e Penicillium;
  • Ela pode ser encontrada no café, especialmente em grãos mal armazenados ou secos
  • Esta substância danifica os rins, podendo causar até doença renal crônica e deficiência renal;
  • Além disso, pode danificar o fígado, levando à acumulação de gordura e, possivelmente, à cirrose.

Produtos foram chamados de ‘café fake’

As marcas em questão já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no final de março. Além da toxina, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas acima do permitido pela legislação brasileira.

Ainda foram identificadas irregularidades na rotulagem. As marcas informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas utilizavam ingredientes de qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos. Por isso, são conhecidos como “café fake”.

Leia a reportagem completa aqui




Fonte: Olhar Digital

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