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Tecnologia em pesquisas de opinião e o sucesso em campanhas eleitorais

Side view of young female manager in formal outfit sitting at table with laptop and writing information on paper while working remotely in home office during coronavirus epidemic

Impossível falar de tecnologia sem citar pesquisas de opinião. Esse tipo de análise nasceu de forma analógica em coletas de papel que poderiam levar dias ou semanas para serem compiladas e analisadas. Hoje, em meio a tantos avanços, os dados podem ser recolhidos e processados em tempo real, permitindo resposta mais ágil às mudanças de opinião pública. No entanto, o grande ganho com o uso de recursos tecnológicos se volta à assertividade.  

É possível, por exemplo, obter a gravação do áudio da entrevista, a geolocalização do local onde a coleta foi aplicada e garantir ainda bloqueios de incongruência de respostas, tudo isso para garantir que o dado seja o mais puro e confiável possível. Existem ainda ferramentas para tabular as informações e fazer projeções com alto grau de segurança e precisão, com o uso de funcionalidades analíticas ultra inteligentes. 

Diante disso, a aplicação da tecnologia em pesquisas de opinião é um caminho sem volta. Os levantamentos estão cada vez mais efetivos e sem a necessidade da intervenção humana, diminuindo assim a função do entrevistador. Será comum, por exemplo, o cidadão acessar diretamente uma pesquisa ou receber uma videochamada de chatbot. Isso, claro, sem excluir o papel essencial de ouvir, investigar e entender a percepção e a opinião da população.  

Análise de dados na política  

A inteligência de dados também pode ser aplicada em pesquisas de opinião para campanhas políticas. Em redes sociais, a análise de perfil e o tráfego pago já estão associados à opinião pública. As informações reunidas em entrevistas caem em uma base que auxilia a entender a “cabeça” do eleitor. A ferramenta contribui ainda para sugerir e incrementar ações que sejam importantes para o desenvolvimento estratégico de campanhas. A inteligência de dados, seja por softwares ou inteligência artificial, oferece insights e percepções separados e classificados. 

Benefícios 

As campanhas políticas podem usar a IA para examinar dados e identificar tendências e padrões de comportamento do eleitorado, permitindo que as estratégias sejam mais direcionadas e eficazes. 

As redes sociais também se tornaram uma fonte rica de informações. Ferramentas de análise de sentimentos podem ser utilizadas para monitorar a opinião pública em tempo real e ajustar as iniciativas. Lembrando que, atualmente, as campanhas políticas estão centradas no digital com anúncios direcionados, marketing por e-mail, mídias sociais e outras estratégias on-line. 

Por fim, a tecnologia permite uma abordagem mais personalizada e eficaz na comunicação com o eleitorado. Porém, não basta apenas possuir o melhor software, é necessário também ter uma boa interpretação e transformar as informações coletadas em estratégias que serão adaptadas durante a campanha eleitoral. Embora as ferramentas sejam poderosas, o nível de análise desses dados por parte de um estrategista político é crucial para a aplicação junto às estratégias de sucesso. 

*Emanoelton Borges é CEO da Alfa Inteligência, empresa administrada pela holding Alfa Group, consagrada como uma das melhores no mercado de pesquisa de opinião e estratégia do Brasil, atendendo grandes empresas, entidades, órgãos do setor público e candidatos a cargos eletivos.

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