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sexta-feira, 25 abril, 2025
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pesquisa aponta melhores proteínas pós-treino

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Estudo da Universidade de Illinois, nos EUA, acompanhou a rotina de 40 pessoas que malham – e deu a elas diferentes tipos de dietas.

musculação
Imagem: Kitreel/Shutterstock

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Construir um shape não é das missões mais fáceis. É preciso disciplina, comprometimento, treino pesado e muita, mas muita comida.

É consenso na comunidade científica que o “combustível” que faz os músculos se desenvolverem é a proteína. Proteínas são conjuntos de aminoácidos presentes em todos os seres vivos – sejam de origem animal ou vegetal.

E aqui surge uma dúvida que todo praticante de exercício tem (seja ele marombeiro ou não): mas será que existe uma proteína melhor do que a outra? Segundo um estudo que acaba de ser publicado nos Estados Unidos, a resposta é não.

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Pesquisadores da Universidade de Illinois chegaram a essa conclusão após acompanhar a rotina e a dieta de 40 pessoas fisicamente ativas.

Durante o período de testes, eles comeram a mesma quantidade de proteína, só que de diferentes fontes. Alguns tomaram o famoso Whey Protein, outros comeram carne bovina, suína ou frango. Tiveram até mesmo aqueles que consumiram proteína de soja ou de ervilha.

E o resultado mostrou que todas elas tiveram exatamente o mesmo efeito.

Nem só de Whey vive o “maromba”: outras fontes de proteína também são eficientes no ganho muscular – Imagem: Madeleine Steinbach/Shutterstock

Um pouco mais sobre o estudo

  • Dos 40 participantes, 28 eram homens e 12 mulheres (todos com idades entre 20 e 40 anos).
  • Antes dos testes, eles foram submetidos a uma dieta padrão para deixar os corpos em condições iguais ou similares.
  • Em seguida, eles receberam planos alimentares aleatórios, sejam veganos ou onívoros de nove dias.
  • A dieta onívora continha pelo menos 70% de proteína animal e incluía carne bovina, suína, frango, laticínios e ovos.
  • A dieta vegana, por sua vez, deu atenção especial ao teor de aminoácidos, para garantir que as proteínas vegetais fossem completas e comparáveis ​​às fontes animais.
  • No geral, os participantes consumiram cerca de 1,1 a 1,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal diariamente.
  • Durante esse período, todos realizaram exercícios de fortalecimento muscular com pesos a cada três dias no laboratório.
  • Após todo esse processo, os cientistas realizaram biópsias dos músculos das pernas dos participantes.
  • E, na comparação com o estágio inicial, eles perceberam que não houve diferença na forma como o músculo sintetizou as diferentes fontes de proteína nas dietas.
Carne vermelha, frango e ovos são proteínas, mas todos esses vegetais também são fontes ricas dessa substância – Imagem: 5PH/Shutterstock

Mais considerações

Os cientistas afirmaram que o resultado os surpreendeu. Eles esperavam um desempenho melhor da proteína de origem animal, mas não foi isso que os exames apontaram.

Eles também perceberam que a distribuição dessas proteínas durante o dia não fez diferença. Explico: o estudo mostrou pessoas que comeram uma, duas, três ou cinco refeições por dia com proteína tiveram o mesmo índice de melhora muscular.

Isso, segundo os cientistas, indica que, mais do que a divisão desses alimentos, o que mais importa é a quantidade total ingerida.

Vale destacar que esse é um estudo científico sobre o assunto. Existem vários outros que dizem coisas diferentes. O ideal, portanto, é que você siga aquilo que o seu médico ou nutricionista recomenda.

Você pode ler o novo estudo na íntegra na revista Medicine and Science in Sports and Exercise.

As informações são do New Atlas.


Bob Furuya

Colaboração para o Olhar Digital

Roberto (Bob) Furuya é formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua na área desde 2010. Passou pelas redações da Jovem Pan e da BandNews FM.

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.




Fonte: Olhar Digital

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