O papa Francisco deixou um legado de defesa do meio ambiente após sua morte nesta segunda-feira (21).
A inclusão do combate às mudanças climáticas na agenda política dos principais líderes mundiais sempre foi uma preocupação de Francisco.
Durante o 75º aniversário da ONU, em setembro de 2020, o pontífice afirmou que pensa muito sobre a “situação perigosa na Amazônia e seus povos indígenas”.
“Isso nos lembra que a crise ambiental está indissoluvelmente ligada a uma crise social e que o cuidado do meio ambiente exige uma abordagem integrada para combater a pobreza e a exclusão”, o pontífice acrescentou.
Ele continua durante o discurso: “Certamente é um passo positivo que a sensibilidade ecológica integral e o desejo de ação tenham crescido. Não devemos sobrecarregar as próximas gerações com os problemas causados pelas anteriores”.
“Devemos nos perguntar seriamente se existe entre nós a vontade política para mitigar os efeitos negativos das mudanças climáticas, assim como para ajudar as populações mais pobres e vulneráveis, que são as mais afetadas”, o pontífice concluiu.
Durante seu papado de 12 anos, Francisco exerceu considerável influência moral em questões globais, defendendo frequentemente a paz, a justiça e os direitos humanos. Além disso, em diversas iniciativas ele adotou uma postura mais progressista em temas sociais e ambientais, sendo lembrado como um “papa reformador”.
Fonte: CNN Brasil