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Os celulares antigos marcaram época e deixaram saudades em muita gente. Apesar de toda a evolução tecnológica dos smartphones, é impossível não lembrar com um certo carinho de como os modelos do passado eram práticos, resistentes e, em muitos casos, até mais divertidos.
Quem viveu a era dos celulares antigos certamente já se pegou relembrando detalhes que faziam toda a diferença no dia a dia, seja pela nostalgia, seja pelas funcionalidades que, de alguma forma, se perderam com o avanço da tecnologia.
O mercado mudou, as necessidades dos consumidores também, e o que antes era considerado essencial nos celulares antigos, hoje virou coisa do passado. Separamos cinco itens e características que faziam desses aparelhos clássicos algo único e que, infelizmente (ou não), ficaram de fora dos smartphones modernos.
Teclado físico

Uma das maiores diferenças entre os celulares antigos e os smartphones atuais é, sem dúvidas, o teclado físico. Antes da popularização das telas sensíveis ao toque, digitar mensagens era uma verdadeira maratona de cliques – especialmente nos modelos com teclado numérico, em que cada número representava múltiplas letras.
Apesar de parecer trabalhoso, muitos usuários sentem falta da precisão tátil que os botões ofereciam. Além disso, o teclado físico permitia que você digitasse sem precisar olhar diretamente para o aparelho, algo praticamente impossível nos dispositivos atuais.
Infravermelho para troca de arquivos

Antes do Bluetooth e do Wi-Fi, a troca de arquivos entre celulares antigos acontecia por meio da conexão infravermelha. Era preciso alinhar perfeitamente as “portinhas” de infravermelho dos aparelhos, mantendo-os imóveis durante toda a transferência.
Apesar de ser um processo bem mais lento e limitado, a sensação de compartilhar toques, fotos ou pequenos jogos com os amigos era uma verdadeira revolução. O infravermelho ajudou a abrir caminho para as formas modernas de compartilhamento que conhecemos hoje.
Antena externa ou retrátil

Se você teve um dos celulares antigos, provavelmente lembra das famosas antenas externas ou retráteis. Elas eram indispensáveis para garantir a qualidade da recepção do sinal e, muitas vezes, eram usadas como um “termômetro” para medir a força da conexão.
Embora hoje as antenas estejam embutidas e a conectividade seja muito superior, havia algo de icônico no gesto de puxar a antena antes de atender uma ligação ou sair para uma área com sinal fraco.
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Tampa removível e bateria substituível

Nos celulares antigos, era simples trocar a bateria: bastava abrir a tampa traseira e colocar uma nova. Isso prolongava a vida útil do aparelho e evitava idas ao técnico. Hoje, as baterias são fixas e praticamente obrigam o usuário a trocar de smartphone quando a autonomia começa a cair.
Entrada para fone de ouvido P2 (3.5mm)

Durante anos, a entrada P2 foi um padrão absoluto nos celulares antigos. Simples, universal e compatível com praticamente qualquer fone de ouvido, ela permitia ouvir música ou fazer chamadas sem depender de adaptadores, Bluetooth ou bateria nos acessórios.
Com o passar do tempo, muitos fabricantes começaram a eliminar essa entrada em nome de designs mais finos ou para estimular o uso de fones sem fio. A ausência da P2 é, até hoje, motivo de reclamação entre quem preza por qualidade sonora, praticidade e não quer ficar refém de acessórios extras.
Mesmo com os avanços em câmeras, conectividade e aplicativos, certas experiências oferecidas pelos celulares antigos continuam insubstituíveis, provando que, às vezes, o passado tinha mesmo o seu charme.
Fonte: Olhar Digital