O julgamento de Lucas Paquetá, investigado por má conduta em apostas esportivas, foi concluído.
Porém, o meio-campista brasileiro só deve saber o veredito em um período de até dois meses. As informações são do jornal inglês The Guardian.
O brasileiro corre o risco de ser banido do futebol para sempre por conta das supostas infrações.
Lucas Paquetá foi indiciado pela FA (Associação de Futebol da Inglaterra) em maio de 2024, após uma investigação de 10 meses. O processo disciplinar tem sofrido com atrasos, incomodando o jogador e o West Ham.
Ainda segundo o The Guardian, a diretoria dos Hammers está descontente com a probabilidade do assunto se “arrastar” por mais alguns meses, atrapalhando outra janela de transferências e os planos do técnico Graham Potter, que continuará com a incerteza de contar ou não com um dos principais jogadores do elenco para a próxima temporada.
Entenda o caso
Paquetá foi acusado de quatro violações da “Regra E5.1” da FA em relação à sua conduta nos jogos do West Ham.
As partidas seriam contra o Leicester, em 12 de novembro de 2022, Aston Villa em 12 de março de 2023, Leeds United em 21 de maio de 2023, e Bournemouth em 12 de agosto de 2023.
Além disso, Lucas Paquetá recebeu duas novas acusações. Segundo o jornal inglês The Sun, ele teria usado outro telefone enquanto a FA estava de posse do celular “original” do atleta. Ao ter o celular devolvido, o brasileiro teria jogado o celular “reserva” fora.
A ação pode ser vista como obstrução na investigação e pode resultar em dois agravamentos na denúncia.
Possíveis punições a Paquetá
A FA não detalha as faixas de sanções para quem violar a regra E5.1 em seu livro de regulações disciplinares, mas em casos de uso de informação privilegiada para apostas, as punições podem variar de multa, suspensão de seis meses até o banimento de forma definitiva.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a federação pede o banimento do brasileiro do futebol. Ou seja, que deixe de jogar bola para sempre. Caso punido, Paquetá poderá recorrer na própria FA e, em um segundo momento, na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
A colaboração do atleta, como o mesmo confirmou, pode ser avaliado para amenizar uma possível punição, segundo histórico da FA em casos semelhantes.
Fonte: CNN Brasil