A estiagem extrema que castigou o Amazonas em 2023 gerou uma crise sem precedentes. Enquanto a morte de botos e tucuxis e a fumaça em Manaus causou dos piores índices de qualidade do ar do planeta. No entanto, a demora chocante do governo estadual em lidar com a crise não tem explicação.
Falta de Comunicação com Órgãos Federais
Surpreendentemente, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) não enviou nenhum ofício para tratar da situação às autoridades federais em todo o ano. Nem o Ministério do Meio Ambiente, nem o Ibama ou o ICMBio foram acionados. O silêncio do governo estadual perante uma crise tão grave é inaceitável.
Ação Tardia: Apenas Após o Decreto Estadual
Somente após a emissão do Decreto N. º 48.164 em 29 de setembro de 2023 é que o governo estadual finalmente resolveu tomar medidas. Por que a ação foi tão tardia, considerando que o fenômeno El Niño foi anunciado em junho e o governo federal decretou emergência climática em março?
Contrastes Alarmantes: Ação de 2020 vs. Inação de 2023
Comparando essa situação com o ano de 2020, quando o governo estadual declarou situação de emergência ambiental, a disparidade é alarmante. Enquanto antes ações rápidas foram tomadas, em 2023 a resposta foi marcada pela procrastinação.
Marina Silva Manifesta Preocupação
Até mesmo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, demonstrou preocupação com a demora do governo do Amazonas em elaborar um plano de ação. Ela destacou a necessidade do governo estadual agir antes que o governo federal fosse forçado a intervir.
Com informações de: Vocativo.com