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quarta-feira, 21 maio, 2025
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Inteligência Artificial Geral pode não estar tão perto assim

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Cientistas sonham em criar uma IA com poder comparável ou superior ao cérebro humano, mas isso ainda pode levar muitos anos

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(Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

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Estamos em plena era da inteligência artificial. Diversas empresas têm investido de forma pesada no desenvolvimento e aperfeiçoamento destas ferramentas, que cada vez mais são utilizadas no nosso dia a dia.

Mas engana-se quem pensa que os avanços do setor devem parar por aí. O próximo desafio já é conhecido e tem até nome: a Inteligência Artificial Geral, ou AGI. Uma discussão que, no entanto, divide a opinião de especialistas.

IA Geral: a próxima fronteira da tecnologia

  • A Inteligência Artificial Geral é um conceito que permeia as discussões sobre o futuro da IA.
  • Embora ainda esteja no campo teórico, a AGI representa a possibilidade de criar uma tecnologia com capacidades cognitivas semelhantes ou até superiores às humanas.
  • Em outras palavras, as novas ferramentas seriam capazes de agir como uma pessoa, aprendendo, respondendo e raciocinando sobre uma ampla gama de temas.
  • Um futuro considerado preocupante por muitos.
  • O principal temor é que uma IA com poder comparável ou superior ao nosso cérebro poderia representar uma ameaça à existência humana se não for adequadamente controlada.
  • Mas será que estamos perto de chegar neste cenário?
Cérebro com os dizeres
AGI teria poder comparável ou superior ao cérebro humano (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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Ainda não estamos prontos para dar este salto

As previsões sobre o desenvolvimento da AGI são diversas. Sam Altman, executivo-chefe da OpenAI, dona do ChatGPT, disse recentemente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a novidade chegaria ainda durante o seu governo. Já o bilionário Elon Musk acredita que isso possa acontecer ainda em 2025.

No entanto, nem todos são tão otimistas. Em uma pesquisa recente da Associação para o Avanço da Inteligência Artificial, mais de três quartos dos entrevistados disseram que os métodos existentes hoje não são suficientes para o desenvolvimento da AGI.

Tecnologia atual ainda não é o suficiente para atingirmos a IA Geral (Imagem: Yuichiro Chino/Shutterstock)

Para muitos cientistas, na verdade, as alegações da chegada iminente da Inteligência Artificial Geral são baseadas em extrapolações estatísticas e ilusões. Eles alegam que não há evidências concretas de que as tecnologias de hoje sejam capazes de realizar até mesmo algumas das coisas mais simples que o cérebro pode fazer, como reconhecer a ironia ou sentir empatia.

Em resumo, este grupo mais cético defende que levar as máquinas à inteligência de nível humano exigirá pelo menos mais uma grande inovação tecnológica. O problema é que ninguém sabe ao certo qual seria ela. E, é claro, não é possível prever quando isso aconteceria. As informações são do The New York Times.

Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaborador no Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.



Fonte: Olhar Digital

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