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sábado, 14 junho, 2025
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Gilson Machado é o 4º ex-ministro de Bolsonaro a ser preso; veja lista – CartaCapital

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Gilson Machado (PL), que chefiou o Turismo, é o quarto ex-ministro de Jair Bolsonaro a ser preso desde o inicio da gestão do ex-capitão. O bolsonarista foi detido nesta sexta-feira, em Pernambuco, por suposta obstrução de Justiça.

Antes dele, já tinham ido parar atrás das grades Milton Ribeiro, Anderson Torres e, mais recentemente, o general Walter Braga Netto.

Segundo a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, Machado tentou obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sair do Brasil. Ele negou as acusações em depoimento à PF durante a tarde desta terça-feira.

O ex-ministro é próximo da família Bolsonaro desde 2018. Foi secretário do Ministério do Meio Ambiente durante a gestão do ex-presidente e, em maio de 2019, assumiu a presidência da Embratur, estando à frente da estatal por mais de um ano. Depois, substituiu Marcelo Alvaro Antonio no Turismo.

Machado ganhou destaque por aparecer tocando sanfona em lives de Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. O ex-ministro é sanfoneiro e atua na banda Brucelose.

Veja os outros ex-ministros que já foram presos:

1. Milton Ribeiro (ex-titular do MEC)

O pastor presbiteriano foi o mais longevo chefe da pasta de Educação sob Bolsonaro. Ele pediu demissão após a revelação de que um gabinete paralelo de pastores estaria atuando no MEC, cobrando propina em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE.

Os indícios de corrupção no ministério levaram à prisão de Ribeiro, em 22 de junho de 2023. Ele, contudo, foi solto um dia depois após conseguir um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

2. Anderson Torres (Justiça)

O delegado da PF foi um dos ministros mais alinhados a Bolsonaro em seu governo. Antes de atuar na gestão federal, Torres foi secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, cargo que ocupou até 2021. Ao final do mandato de Bolsonaro, ele retornou ao governo do DF e foi preso em 14 de janeiro de 2023, dias após os atos golpistas de 8 de Janeiro.

Ele é acusado de agir com negligência diante dos ataques em Brasília, uma vez que estava fora do País durante o quebra-quebra. Em 12 de maio do ano passado, o STF concedeu liberdade provisória ao delegado. Desde então, Torres continua usando tornozeleira eletrônica e cumprindo medidas cautelares, como restrições de horário para sair de casa.

3. Walter Braga Netto (Casa Civil)

O caso de Braga Netto é o que mais se aproxima de Gilson Machado, já que o general da reserva está preso desde dezembro de 2024 por obstrução de Justiça. De acordo com as investigações, ele teria atuado para obter informações sobre a colaboração premiada de Mauro Cid. O ex-ministro é réu no STF na ação penal que mira a tentativa golpista de 2022.



Por:Carta Capital

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