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domingo, 15 junho, 2025
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Fundo de Quintal: saiba por onde andam integrantes do grupo

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Formado em 1970, o grupo Fundo de Quintal se consagrou como uma das principais referências do samba ao redor do país, ao incorporar instrumentos como tantã, repique de mão e banjo, criando assim uma sonoridade diferente que revolucionou o gênero musical.

O grupo surgiu a partir das rodas de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, em 1961, agremiação criada por Bira Presidente, que faleceu no sábado (14), em decorrência de complicações de um câncer de próstata e do diagnóstico de Alzheimer.

A primeira formação do Fundo de Quintal era marcada por Bira (1937-2025), Ubirany (1940-2020), Sereno, Sombrinha, Almir Guineto (1946-2017), Jorge Aragão e Neoci (1937-1981).

Já a união mais recente, ainda em atividade, manteve Bira, Sereno, incluindo assim Ademir Batera (bateria e vocais), Júnior Itaguay (cavaquinho e vocais), Márcio Alexandre (banjo e vocais) e Tiago Testa (repique de mão e vocais). Nomes como Ronaldinho, Walter Sete Cordas, Cleber Augusto, Mário Sergio, Flavinho Silva, Milsinho e Délcio Luiz também estiveram no grupo.

Veja por onde andam ex-integrantes do Fundo de Quintal

Arlindo Cruz

Quando deixou a Aeronáutica, Arlindo Cruz passou a frequentar as rodas de samba do Cacique de Ramos, aprendendo ao lado de Jorge Aragão, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirany, Almir Guineto, Zeca Pagodinho e Sombrinha, que viria a ser seu grande parceiro.

Ainda no 1º ano de Cacique, ele teve 12 canções gravadas por vários intérpretes. Com a saída de Jorge do Fundo de Quintal, Arlindo foi convidado para participar do grupo. Foram, então, 12 anos de trabalho, deixando o conjunto em 1993.

Desde 2017, o sambista segue longe dos palcos, lidando com as sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Além disso, ele também é portador de uma doença autoimune, é traqueostomizado e tem gastrostomia (GTT), ou seja, usa uma sonda alimentar.

O sambista Arlindo Cruz também já participou do Grupo Fundo de Quintal • Reprodução/Arlindo Cruz/Instagram

Jorge Aragão

Jorge Aragão deu início a carreira pelo samba na década de 1970, quando se apresentava em casas noturnas, e integrou a primeira formação do Grupo Fundo de Quintal, sendo um dos principais compositores e letristas.

Em 1981, ele deixou o grupo para seguir a carreira solo, um ano após o lançamento do primeiro álbum do grupo “Samba é do Fundo de Quintal”. Com mais de três décadas dedicadas à música, o artista ainda continua em atividade, apostando em uma série canções e apresentações ao redor do país.

Jorge Aragão esteve na primeira formação do Fundo de Quintal • Reprodução/redes sociais
Jorge Aragão esteve na primeira formação do Fundo de Quintal • Reprodução/redes sociais

Sereno

Jalcireno Fontoura de Oliveira, também conhecido como Sereno, foi responsável por introduzir o tantã no mundo do samba, instrumento que se tornaria uma marca registrada do Fundo de Quintal, grupo que ajudou a fundar com Bira. Ainda hoje, ele integra o conjunto ao lado de outros nomes da atual formação.

Sereno também foi integrante do grupo Fundo de Quintal • Instagram/Sereno
Sereno também foi integrante do grupo Fundo de Quintal • Instagram/Sereno

Sombrinha

Outro fundador do Fundo de Quintal foi Sombrinha, que hoje segue em carreira solo, se mantendo na indústria com projetos musicais especiais. Ao longo da carreira, ele colecionou 10 Prêmios Sharp de Música, desde os tempos do conjunto. Três dele como Melhor Composição para os singles “Além da Razão”, “Nas Rimas do Amor” e “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz”.

Em 1980, ele compôs “Marcas no Leito”, com Jorge Aragão, que faria sucesso na voz de Alcione – também regravada por Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Ivone Lara, Chico Buarque e Caetano Veloso.

Sombrinha foi participante do Fundo de Quintal • Instagram/Sombrinha
Sombrinha foi participante do Fundo de Quintal • Instagram/Sombrinha




Fonte: CNN Brasil

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