Manaus está sob alerta devido à piora na qualidade do ar causada pela fumaça das queimadas na região. As imagens de satélite revelam a cidade coberta por uma densa névoa branca, e moradores relatam a presença intensa de fumaça e um forte cheiro de queimado.
O cardiologista Dr. Marcus Grangeiro, especialista em intervenções cardíacas, alerta que a fumaça contém substâncias tóxicas que representam riscos não apenas para o sistema respiratório, mas também para o sistema cardiovascular e o cérebro. Essas substâncias podem inflamar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de ataques cardíacos, derrames e embolias.
Dr. Grangeiro enfatiza que o risco é ainda maior para aqueles que estão próximos às queimadas e têm exposição contínua à fumaça. O monóxido de carbono, presente na fumaça, é uma das principais causas de mortes relacionadas a queimadas florestais.
Para reduzir o perigo de doenças cardiovasculares causadas pela fumaça, Grangeiro destaca a importância de encarar as queimadas não apenas como um problema ambiental, mas como uma séria ameaça à saúde pública. Ele enfatiza que é fundamental a mobilização das autoridades e a conscientização da população para entender os riscos e denunciar atividades ilegais.
O Dr. Grangeiro oferece orientações importantes, como evitar a exposição de crianças e idosos, que são mais vulneráveis à poluição. É essencial manter-se bem hidratado e monitorar a pressão arterial e os níveis de glicose. Durante períodos de má qualidade do ar, é recomendável evitar atividades físicas ao ar livre.
Manaus sob Cobertura de Fumaça
No último setembro, Manaus acordou envolta em fumaça devido a queimadas no Sul do Amazonas. A fumaça cinzenta cobriu a cidade e deixou um forte cheiro de queimado no ar. Essa situação voltou a ocorrer no final do mês, e desde outubro, a fumaça continua a impactar a capital.
Os moradores de Manaus têm se manifestado nas redes sociais, expressando preocupação e pedindo a preservação da Amazônia e o fim das queimadas na floresta.
Conscientização e Ação
Diante desse cenário crítico, a sociedade e as autoridades devem atuar para reduzir os impactos na saúde. Campanhas de conscientização são cruciais, destacando os prejuízos imediatos à saúde. Proteger os grupos vulneráveis, manter a hidratação e monitorar a pressão arterial e os níveis de glicose são medidas essenciais.
Evitar atividades físicas ao ar livre durante períodos de má qualidade do ar é recomendado. Ações conjuntas de alerta, medidas preventivas, conscientização e mudança de comportamento, juntamente com serviços públicos de apoio, têm o potencial de reduzir os riscos à saúde em tempos de intensa fumaça.
Cardiologista Dr. Marcus Grangeiro: Informações e Orientações
Para informações e orientações adicionais, você pode acompanhar o Dr. Marcus Grangeiro nas redes sociais em @drmarcusgrangeiro.
