O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, foi preso no Rio de Janeiro em decorrência da Operação Élpis, realizada pela Polícia Federal e pela Força Tarefa Marielle e Anderson, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio. A operação é a primeira fase das investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Investigação sobre assassinatos de Marielle e Anderson
O crime ocorreu em março de 2018, quando Marielle e Anderson foram mortos a tiros em um carro, enquanto Fernanda Chaves também estava no veículo, mas sobreviveu aos ferimentos. Segundo a PF, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão no Rio e na região metropolitana. A operação teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ.
Passado do ex-bombeiro e prisão anterior
Maxwell Simões Corrêa já havia sido preso em 2020 durante a Operação Submersus 2, acusado de obstruir as investigações sobre o assassinato de Marielle e Anderson. Na época, a promotora do MPRJ, Simone Sibilio, afirmou que Corrêa foi proprietário do carro utilizado para ocultar um arsenal de armas de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor da vereadora.
Repercussão e busca por justiça
A prisão do ex-bombeiro gerou repercussão, com familiares e autoridades se manifestando nas redes sociais. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, reafirmou sua confiança na investigação. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou o avanço da investigação, e o presidente da Embratur Brasil, Marcelo Freixo, considerou o passo importante para identificar os mandantes do crime político.
A Operação Élpis segue em andamento para buscar respostas sobre quem mandou matar Marielle e Anderson e por quê.