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segunda-feira, 28 abril, 2025
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EUA afirmam que vão limitar a divulgação de detalhes sobre ataques no Iêmen

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As Forças Armadas dos EUA disseram no domingo (27) que não revelarão detalhes sobre seus ataques militares no Iêmen, citando a necessidade de “preservar a segurança operacional”, além de afirmar que os ataques tiveram “efeitos letais” sobre os rebeldes houthis.

O presidente Donald Trump ordenou a intensificação dos ataques americanos ao Iêmen no mês passado, com seu governo afirmando que continuará atacando os rebeldes houthis apoiados pelo Irã até que eles parem de atacar os navios do Mar Vermelho.

Ataques recentes dos EUA mataram dezenas, incluindo 74 em um terminal de petróleo em abril, segundo o Ministério da Saúde administrado pelos houthis.

Defensores de direitos humanos levantaram preocupações sobre assassinatos de civis e três senadores democratas, incluindo o senador Chris Van Hollen, escreveram ao chefe do Pentágono, Pete Hegseth, na quinta-feira (24), exigindo uma prestação de contas pelas perdas de vidas civis.

Hegseth também foi criticado por usar o sistema de mensagens não confidenciais Signal para discutir planos de ataque ao Iêmen.

“Para preservar a segurança operacional, limitamos intencionalmente a divulgação de detalhes de nossas operações em andamento ou futuras. Somos muito criteriosos em nossa abordagem operacional, mas não revelaremos detalhes sobre o que fizemos ou faremos”, afirmou o Comando Central dos EUA em um comunicado.

Os militares afirmaram ter atingido mais de 800 alvos desde meados de março que, segundo eles, mataram centenas de combatentes e líderes, além de destruir instalações do grupo.

O comunicado militar afirmou que os ataques “destruíram diversas instalações de comando e controle, sistemas de defesa aérea, instalações avançadas de fabricação de armas e locais de armazenamento de armas avançadas”.

Washington afirma que os ataques visam isolar as capacidades militares e econômicas dos houthis, minimizando os danos civis.

O governo afirmou na quinta-feira que uma explosão em 20 de abril perto de um Patrimônio Mundial da UNESCO em Sanaa, capital do Iêmen, foi causada por um míssil houthi e não por um ataque aéreo americano.

Os houthis disseram que uma dúzia de pessoas foram mortas no incidente e rejeitaram a negação dos EUA.

Desde novembro de 2023, os Houthis eles têm lançado ataques contra embarcações no Mar Vermelho, alegando que tinham como alvo navios ligados a Israel.

Eles afirmam estar agindo em solidariedade aos palestinos em Gaza, onde a guerra israelense já matou mais de 51 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e levou a acusações de genocídio e crimes de guerra que Israel nega.



Fonte: CNN Brasil

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