O orador e fundador da Mansão do Caminho, Divaldo Franco, faleceu na noite desta segunda-feira (13/05), deixando um legado marcante no espiritismo e nas causas humanitárias.
Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana (BA), Divaldo se tornou uma das vozes mais influentes do espiritismo no Brasil e no mundo. Seu envolvimento com a doutrina começou ainda na infância, quando relatava ver espíritos. Após passar por experiências difíceis e assombrações espirituais, foi acolhido pela médium Ana Ribeiro Borges, que o apresentou formalmente ao espiritismo.
Em 1952, ao lado de Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, em Salvador, uma instituição que se transformou em referência nacional pelo amparo a pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecendo assistência material, educacional e espiritual.
Divaldo psicografou mais de 260 livros, traduzidos para 17 idiomas, e realizou mais de 20 mil conferências em mais de 2.500 cidades e 71 países, o que lhe rendeu o reconhecimento internacional como embaixador da paz.
Entre as inúmeras homenagens que recebeu estão títulos de Doutor Honoris Causa por instituições como a Universidade Federal da Bahia (2002), Universidade Santa Cecília (2016), Universidade Federal do Piauí (2018), Universidade Federal de Pernambuco (2019) e uma honraria no Canadá (1991). Em 2005, foi nomeado o 205º Embaixador da Paz pela Ambassade Universalle Pour la Paix. Também recebeu a Medalha Comenda da Paz Chico Xavier em 2013.
Sua trajetória foi eternizada no cinema com o filme Divaldo – O Mensageiro da Paz, lançado em 2019, que retrata sua vida dedicada à caridade e à espiritualidade.
