A crise na saúde pública atinge um novo patamar com médicos e governo estadual alcançando um acordo após uma reunião ontem (7), na sede do executivo. A situação, originada por salários atrasados desde 2021, levou 15 cooperativas médicas a reduzirem o atendimento na rede pública de saúde. Anestesiologistas, em especial, enfrentavam atrasos desde o ano mencionado.
Corte de Atendimento Médico
A Fundação Hospital Francisca Mendes, focada em cirurgias cardíacas, enfrentou paralisações significativas devido à falta de pagamento e às precárias condições de trabalho, incluindo a falta de insumos hospitalares. A mensagem distribuída pelos representantes das empresas médicas revelou que, durante a reunião com o governador Wilson Lima, foi comunicado que apenas um mês dos salários atrasados será quitado ainda este ano, com os demais sendo pagos em cinco parcelas ao longo de 2024.
Acordo e Parcelamento de Salários
Uma nova reunião está marcada para 15 de janeiro de 2024, onde será apresentada a data de pagamento dos meses de Novembro e Dezembro de 2023. As dívidas acumuladas de 2021 e 2022, já ajuizadas, serão pagas em cinco parcelas a partir de Março de 2024, em uma mediação conduzida pela Secretaria de Estado da Saúde junto à Procuradoria Geral do Estado.
Retorno Gradual das Atividades Médicas
Apesar das reservas iniciais dos médicos, o acordo foi assinado para evitar uma disputa judicial de consequências imprevisíveis. Com isso, os profissionais concordaram em retornar às atividades que estavam paralisadas, aguardando o cumprimento das condições estabelecidas no acordo.