O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Amazonas investigam a licitação de R$59 milhões para kits de internet adquiridos pelo governo do estado, apontando suspeitas de direcionamento do contrato para a empresa Via Direta.
Investigações em andamento
As investigações acerca do contrato de R$59 milhões com a Via Direta para o fornecimento de kits de internet estão em andamento. Tanto o Ministério Público quanto o Tribunal de Contas do Amazonas suspeitam de direcionamento, o que motiva a apuração dos órgãos de controle.
Questionamentos nos procedimentos
A licitação para a aquisição de internet em escolas públicas está sendo reavaliada após apontamentos de irregularidades no processo de seleção, mesmo com a Via Direta apresentando a terceira menor oferta.
Posicionamento do Governo
Após a reportagem no Estadão, o governo do Amazonas informou que o pregão eletrônico está em fase de recursos, podendo levar à desclassificação da empresa vencedora. Enquanto isso, o representante da Via Direta alega desconhecimento das investigações.
Controvérsias anteriores
O primeiro certame, em agosto, foi cancelado devido a ilegalidades no edital. O Ministério Público solicitou correções, já que o processo unia dois serviços distintos: internet para escolas e um subcanal de TV para aulas.
Disputas nos lances
No segundo pregão, exclusivo para a contratação de internet em 1.600 escolas, a Via Direta ofertou R$59.2 milhões, a terceira menor oferta, mas foi selecionada após a desqualificação das duas empresas com melhores preços.
Divergências nas propostas
Durante a oferta de lances, empresas participantes apresentaram discordâncias, apontando equívocos e recusas em oferecer descontos, resultando em desqualificações.