Estudo aponta que 97% das empresas brasileiras já contrataram profissionais com certificações em IA no último ano


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Adicionar certificações de curta duração em inteligência artificial generativa ao currículo pode ser decisivo na hora da contratação e ainda garantir salários mais altos.
É o que mostra um relatório recente da Coursera, com base em entrevistas com 2.000 empregadores e 1.200 estudantes em dez países, incluindo o Brasil.
Segundo a pesquisa, 97% das empresas brasileiras contrataram profissionais com microcredenciais em IA generativa no último ano, e 94% estão dispostas a pagar salários iniciais maiores para esses candidatos. O principal motivo: eles chegam mais preparados e exigem menos treinamento pós-contratação.
Empresas também relatam ganhos concretos. 98% observaram redução nos custos de treinamento, com economias de até 20% no primeiro ano. Por isso, 95% das organizações brasileiras priorizam candidatos com certificações específicas em IA.
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Formação acadêmica em IA
- A expectativa dos empregadores é que essas competências comecem ainda na universidade — 99% gostariam que graduandos já saíssem com formação em IA generativa.
- E os estudantes estão reagindo: um em cada três brasileiros já possui ao menos uma certificação.
- Além da IA generativa, UX Design e cibersegurança são outras áreas com alta demanda por profissionais certificados.
Por outro lado, a busca por profissionais com habilidades em inteligência artificial generativa fez explodir a criação de novos cargos – muitas vezes mal definidos, sobrepostos ou com nomes variados.
Como resultado, uma mesma função pode receber até 40 nomes diferentes, dificultando a vida dos candidatos. Leia mais sobre isso aqui.


Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.
Fonte: Olhar Digital