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terça-feira, 27 maio, 2025
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CCJ da Câmara convida Helder Barbalho e Ronaldo Caiado para debater a PEC da Segurança Pública – CartaCapital

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados promove, nesta quarta- feira 28, audiência pública para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, conhecida como PEC da Segurança Pública.

Os governadores do Pará, Helder Barbalho (MDB), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), foram convidados para o debate. A dupla já confirmou a presença na audiência, segundo o sistema da Câmara dos Deputados.

O debate sobre a PEC na CCJ atende a pedido do deputado Mendonça Filho (União–PE), relator da proposta, e será realizado a partir das 14 horas, no plenário 1.

A proposta

A PEC é uma iniciativa do governo Lula (PT) e visa reconfigurar a estrutura de segurança pública no Brasil. A ideia, de forma geral, é promover uma maior integração e coordenação entre os diferentes níveis federativos e órgãos de segurança.

A proposta está baseada em um tripé: constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp); ampliar competências de órgãos de segurança, como a Polícia Federal (PF); e fortalecer o papel da União no planejamento e na coordenação da segurança pública.

O texto enfrenta resistência entre os governadores, especialmente ligados ao bolsonarismo, que apontam interferência do Executivo federal nas atribuições dos estados.

Insatisfação dos brasileiros

Segundo Mendonça Filho, que pediu o debate com os governadores, o tema é prioritário diante do aumento da criminalidade e da insatisfação da população com a segurança pública.

Ele cita pesquisa divulgada pelo jornal Estadão, no mês passado, que mostra que a violência é atualmente a maior preocupação dos brasileiros. “Os altos índices de criminalidade fizeram com que 29% dos entrevistados apontassem o problema como o maior no Brasil atual”, afirma.

Segundo o parlamentar, como a proposta faz alterações significativas no atual sistema, é indispensável ouvir os governadores. “São os estados os responsáveis pelo combate direto à violência, razão pela qual devemos abrir espaço para ouvi-los e compreender suas necessidades”, argumenta Mendonça Filho.

(Com informações de Agência Câmara de Notícias)



Por:Carta Capital

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