Brasil é o Primeiro a Repatriar Cidadãos em Israel e Palestina
O Brasil se destaca como o primeiro país a conduzir uma operação de repatriação de seus cidadãos em meio ao conflito entre Israel e Palestina.
Números Atualizados de Brasileiros Afetados
Diferentemente do número total de brasileiros na região em conflito, que chega a 14 mil em Israel e 6 mil na Palestina, até o momento, cerca de 1,7 mil cidadãos brasileiros fizeram solicitações de repatriação por meio de um formulário disponibilizado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acesse aqui
Repatriação em Números
Desde o início do conflito, 916 cidadãos brasileiros e 24 animais de estimação foram repatriados. Os números de voos e passageiros até agora são:
- 1º voo: 211 passageiros
- 2º voo: 214 passageiros
- 3º voo: 69 passageiros
- 4º voo: 207 passageiros
- 5º voo: 215 passageiros
Detalhes sobre os Meios de Transporte Utilizados
O governo brasileiro está utilizando diversos aviões para realizar a repatriação de seus cidadãos. A frota inclui dois aviões KC-30, com capacidade para 230 passageiros cada, dois KC-390, com capacidade de até 80 pessoas, e ainda dois aviões cedidos pela presidência, que podem transportar até 40 passageiros. O primeiro avião a entrar em missão foi um KC-30, destacando-se por sua capacidade de transportar também até 45 toneladas de carga.
Quem Será Repatriado?
O governo organizou uma ordem de prioridade para a repatriação, dando prioridade a brasileiros residentes no Brasil, pessoas com deficiência, idosos, grávidas e menores de idade.
Colaboração Com o Egito
O Brasil está negociando com o governo egípcio para facilitar a saída dos brasileiros de Israel por meio de ônibus pela faixa fronteiriça com o Egito. Essa colaboração é essencial devido à fronteira de 11 quilômetros entre Israel e o Egito.
Diferença de Abordagem
Enquanto o Brasil lidera a “Operação Voltando em Paz” para repatriar seus cidadãos em Israel e na Palestina, o Reino Unido tomou uma abordagem diferente. O governo britânico anunciou que cobrará uma taxa de R$ 1,8 mil por passagem para retirar britânicos de Israel. Eles afirmam que esse valor é destinado a cobrir os custos operacionais dos voos de resgate.
É importante destacar que o Brasil optou por não cobrar por operações de resgate em áreas vulneráveis, focando em garantir a segurança e o retorno de seus cidadãos. Enquanto o Reino Unido adota uma política de recuperação de custos, o Brasil prioriza a assistência humanitária a seus compatriotas durante esse período crítico.
