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sexta-feira, 27 dezembro, 2024
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Braguinha acusações de desapropriação e superfaturamento

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O secretário João Coelho Braga, conhecido como Braguinha, está sendo acusado de desapropriação e superfaturamento em um valor de R$120 milhões para a Consteca Construções S/A no Amazonas.

De acordo com documentos obtidos pela nossa reportagem, houve suposto superfaturamento em lotes e terras, e o Ministério Público de Contas já deu parecer desfavorável.

O que é desapropriação

A desapropriação é o ato pelo qual o poder público toma posse de imóveis ou terras de particulares, por motivos de interesse público, como a construção de rodovias, pontes, aeroportos, entre outros. No entanto, quando esses atos são feitos de forma irregular ou com superfaturamento, podem ocorrer desvios e malversações.

O que é superfaturamento

O superfaturamento é o ato de fixar preços elevados para contratações ou compras públicas, geralmente com vistas a obter vantagens pessoais ou empresariais. No caso da desapropriação em questão, o pagamento superfaturado com dinheiro público recai sobre Braguinha e servidores da SECT, incluindo Secretários Executivos e adjuntos.

O que diz a denúncia do TCE-AM

A denúncia apresentada no Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) destaca que é de se estranhar que os decretos que promovem as desapropriações tenham sido publicados no DOE nos dias 08 e 09 de junho e os pagamentos milionários, realizados no dia 15 do mesmo mês, menos de sete dias da publicação. 

O processo de desapropriação é um assunto complexo que requer tempo e devida análise, e não pode ser feito do dia para a noite. Existem etapas a serem seguidas, que levam meses e até anos.

A denúncia também destaca que o ato de Braguinha e servidores da SECT pode ter causado prejuízos significativos ao erário público e à população amazonense, além de comprometer a transparência e a responsabilidade na gestão pública.

Representação do Ministério Público de Contas.

As consequências para Braguinha e servidores da SECT

As consequências para Braguinha e servidores da SECT podem ser graves, incluindo a possibilidade de impeachment, perda de cargo, multa e até mesmo prisão.

Além disso, a Operação Lava Jato já tem acusado o ex-governador do Amazonas, José Melo, de desvios na Consteca, e a Polícia Federal já está investigando o caso.

A situação é delicada para o governo do Amazonas e para a própria SECT, que pode ser afetada pela possível perda de recursos financeiros e pela falta de credibilidade na gestão pública. É importante que as autoridades sejam responsáveis e transparentes em suas ações, para garantir a integridade e a honestidade na gestão pública.

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