O site da Marinha do Brasil saiu do ar – e isso seria resultado de um “ataque cibernético de grande impacto”, alega hacker

O site da Marinha do Brasil saiu do ar na manhã desta terça-feira (25). E isso seria resultado de um “ataque cibernético de grande impacto”. É o alega o hacker apelidado de Azael, que reivindica o ataque. “O site oficial será alvo de um ataque e ficará fora do ar às 10h10 (horário de Brasília)”, diz a mensagem enviada pelo hacker para a imprensa.
Até a publicação desta nota, o site da Marinha ainda estava fora do ar. O Olhar Digital contatou a instituição pedindo um posicionamento sobre o assunto. E vai incluí-lo nesta nota, caso chegue.
USP reforça cibersegurança após instabilidade em sistemas; hacker alega ter sido o responsável
Enquanto isso, a Universidade de São Paulo (USP) reforça sua cibersegurança. Desde 10 de março, sites da universidade apresentam instabilidade. Azael alega ser por conta dos seus ataques cibernéticos. Já a universidade nega.

No entanto, fontes ouvidas pelo Estadão disseram que os ataques hackers continuam e que a instituição recebeu ameaças por e-mail. A USP não comentou sobre ações de hackers, apenas disse que seu sistema passa por modernização – no caso, a troca de estrutura de firewall para renovar barreiras de proteção.
Porém, a universidade abriu denúncia na Polícia Federal (PF), que investiga o caso. “Agora é inegável que foi alvo de um ataque”, afirma o hacker. O Olhar Digital contatou a PF, que disse não confirmar nem se manifestar sobre eventuais investigações em andamento.
Outros ataques do hacker
Além dos sites da Marinha e da USP, o hacker alega ter derrubado sistemas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Aeroporto de Guarulhos.

Leia mais:
De acordo com a revista Veja, o hacker Azael também teria atingido sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Petrobras em março.
O portal de cibersegurança CISO Advisor revelou que o hacker também teria tentado invadir as redes do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o sistema resistiu.
Pedro Spadoni é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Já escreveu para sites, jornal e revista. No Olhar Digital, onde escreve sobre (quase) tudo.
Fonte: Olhar Digital